30 dezembro, 2011


Sagrada Família
Para muitos, no dia 26 de dezembro o Natal já passou
e a vida retorna às atividades normais. A Igreja,
no entanto, observa uma Oitava do Natal até 1º de
janeiro (seguindo a prática judaica de 8 dias de celebrações)
e um período de Natal estendido até dia 6 de
janeiro, a Festa da Epifania (atualmente celebrada no
domingo entre 2 e 8 de janeiro).
No domingo entre o Natal e 1º de janeiro, a Igreja
celebra a Sagrada Família. Esta festa é especialmente
importante hoje, quando muitas famílias enfrentam
lutas e desafios para viver sua Fé.
A Família de Belém é o reflexo mais puro da Santíssima
Trindade, que – não nos cansaremos de repetir
com João Paulo II – “não é uma solidão, mas uma
família, já que traz em si mesma a paternidade, a filiação
e a essência da família, que é o amor”. Por isso
também se chamou a Jesus, Maria e José “a Trindade
da terra”. E um dos cláss icos castelhanos pôs-lhes o
título de “os Três Sóis”.
Temos em nossas missas a canção que diz “que
bom seria se as mães fossem Maria e se os pais fossem
José... e se a gente parecesse com Jesus de Nazaré”.
A Sagrada Família é nosso modelo, nossa lição
de vida familiar: respeito mútuo, diálogo, compreensão
e união, oração: nessa Família se está reunido no
amor de Deus, e aí Ele reina.
Na Sagrada Família, Jesus é o Sol dos sóis: a Luz
do mundo!
A Virgem Maria é um sol que ilumina sem ofuscar;
sem fazer milagres na terra, limita-se a ser Mãe.
Assim como dá à luz o seu Filho em Belém, no Calvário
dá à luz espiritualmente a todos nós, que somos
irmãos do seu Filho, tornando-se, na figura de João, a
Mãe de cada um de nós.
José, homem escolhido desde a eternidade para ser
o patriarca da Família do Filho de Deus, e de todos os
filhos de Deus que por dom gratuito somos, é um
homem justo, no sentido bíblico da palavra, isto é,
santo, cheio de graça santificante e de todas as virtudes
necessárias para cumprir perfeitamente a sua
missão de pai adotivo de Deus feito carne. Ele é um
sol de justiça, que brilha sem magoar os olhos: sempre
escolhe – livremente, prontamente e com iniciativa
– o que se lhe apresenta como a Vontade de Deus,
por mais sacrifícios que lhe custe.
Quando esses três Sóis brilham numa família, essa
família resplandece. Reina nela uma comunhão delicada
de pessoas que exclui a solidão, essa falta de
luz, de carinho e de paz.
Na terra, a luz não se difunde sem tropeçar com
obstáculos. Os Três Sóis conheceram essas trevas...
Mal nasceu o Sol dos sóis, começou a perseguição
dos poderes das trevas, culminando com a Paixão e
morte de Jesus na Cruz. Mas a luz ia por dentro.
Nunca faltou o sentido de orientação, a plena confiança
na Providência divina, a consciência de que, no
meio e por meio de todos os horrores e vilanias, o
Deus Uno e Trino é o salvador da humanidade.
Quem acolher na sua vida a luz dos Três Sóis não
terá de temer nenhuma escuridão, porque essas trevas
só poderão ser temporárias e externas. Os Três Sóis
gostam de habitar no espaço íntimo dos corações,
mais do que na superfície do mundo. Chegará o dia
em que – como diz a Escritura – a cidade não necessitará
nem de sol nem de lua para a iluminar, pois
será iluminada pela glória de Deus e a sua luz será o
Cordeiro (...). Não haverá noite (Apoc 21,23-25).
(Fontes: Os Três Sóis, de Antonio Orozco;
Eternal Word Television Network – http://www.ewtn.org/)



Um comentário:

  1. Olá, Paz & Bem...
    Estou passando aqui para lhe informar que a partir de hoje, dia 08/01/2012, o meu blog está com novo endereço: www.catequistaroberto.com.br.
    O Blog é o mesmo, não mudou nada... Inclusive quem acessar pelo endereço catequistaroberto.blogspot.com será redirecionado ao blog normalmente, eu apenas quis registrar meu domínio, para que o endereço ficasse personalizado.
    Peço que quem tem o meu selinho, substitua pelo novo que está no meu blog, pois lá já está atualizado com o novo endereço.
    Muito obrigado pela sua e fique sempre com Deus e com Maria.
    Fraterno Abraço do sempre amigo, Roberto Garcia

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